A história de uma família quixadaense mudou no dia 04 de junho de 2017 quando um de seus membros foi cruelmente assassinado por pistoleiros na calçada de sua residência no bairro Renascer, em Quixadá.
De lá pra cá, a morte de Wagner Bezerra Rodrigues, conhecido como Wagner do Marcondes, tomou rumos inesperado, além do sofrimento da família, o município ficou estarrecido ao saber, através das investigações da Polícia Civil e do Ministério Público, que foi criado um “consórcio do crime” que contratou os criminosos que executaram Wagner do Marcondes.
Todo o processo corre em segredo de justiça. No entanto, o Monólitos Post teve acesso, com exclusividade, a uma vasta documentação que poderá esclarecer o crime. Depoimentos de testemunhas, interceptações telefônicas, dentre outros mecanismos de investigação, revelam que cinco pessoas, entre elas, políticos, parentes de políticos e empresários formaram um “consórcio” para financiar o homicídio de “Wagner do Marcondes”.
“A Morte de Wagner do Marcondes foi planejada por um consórcio de pessoas que, segundo os informes, levantou a importância de 40 mil reais para a contratação dos assassinos”, destaca uma decisão da Justiça sobre interceptação dos telefones dos envolvidos.
Na documentação na qual o Monólitos Post teve acesso, a Justiça revela que os dois executores foram identificados pela polícia. As investigações revelaram, também, que os criminosos tinham estreita ligação com um político que atualmente exerce influência no município, e este seria um dos chefes do “consórcio do crime”.
Mesmo após quatro anos, as reportagens sobre o fato tem deixado a família com a esperança de que os mandantes do crime sejam punidos pela justiça. Os participantes do “consórcio do crime” deverão responder por homicídio qualificado, formação de quadrilha, tipificados no código penal brasileiro e podem resultar em mais de 3o anos de prisão.