A derrota de uns pode ser a vitória de outros. O prefeito afastado por corrupção Ilário Marques (PT) é o exemplo de um político derrotado, antiquado, um coronel fora de época. Sua carreira politica poderia ter sido renovada, mas ele colaborou com a queda livre de sua história, sendo o primeiro prefeito de Quixadá a anular um concurso público, não podemos esquecer que ele sempre gostou de ser o melhor em tudo. O petista conseguiu ser diretor e quase um roteirista de um filme em que no final o abraço dos vitoriosos prevaleceu, como mostramos ontem no programa jornalístico 970 Graus, transmitido pelo Sistema Monólitos de Comunicação.
O petista planejou um filme de terror para 754 aprovados no concurso que, ele, ao assumir a Prefeitura Municipal de Quixadá, em 2017, anulou. Para ele, esse seria o roteiro perfeito. Acomodaria os aliados e desrespeitaria as leis do país e Quixadá seria o seu reino do mando e do desmando. Errou feio! Nesse roteiro, esqueceu Ilário que novos nomes poderiam aparecer e mudar o que ele planejou. A sociedade quixadaense foi contra a anulação, o Ministério Público entrou com uma Ação Civil Pública, a imprensa cobrou, os concursados não desistiram, a justiça agiu e o prefeito interino homologou e convocou os aprovados para nomeação através de um edital assinado na quarta-feira (07). É o fim do filme? Certamente não, pois o atual prefeito chamou apenas 211 aprovados e deverá chamar os demais gradativamente, como ele mesmo afirmou no programa 970 Graus de ontem.
O filme de terror vivido pelos aprovados no concurso de 2016 serve para analisarmos as ações dos últimos prefeitos de Quixadá. Nos últimos dois anos, o município teve quatro chefes do Executivo: João Hudson, que foi afastado pela justiça e que realizou o certame; Wellington Xavier, Ci, o primeiro a homologar o concurso; o petista Ilário Marques, que foi afastado por corrupção e anulou o concurso e, João Paulo de Menezes Furtado, que homologou e convocou os concursados. Deles, três agiram respeitando a Constituição Federal. Modernos, eles? Talvez sim, mas a certeza é de que agiram dentro da legalidade. Apenas um quis ir contra a lei e justamente o que continua fazendo política a moda antiga. Ai cabe a nós analisarmos quem foi derrotado? Quem errou?
Do outro lado da história estão os vitoriosos que passaram mais de dois anos na luta para ter seus direitos garantidos, já que seus sonhos haviam sidos aniquilados por quem menos esperavam um homem do Partido dos Trabalhadores. Os dois anos de espera serviram para mostrar quem estava certo. O apoio da imprensa e da sociedade deu força aos concursados. Em dois anos tudo mudou. Os concursados serão nomeados e quem tentou destruí-los foi afastado da chefia do Executivo quixadaense acusado de comandar um esquema de corrupção dentro da Prefeitura. Nesses dois anos, o ditado de que o mundo dar muitas voltas é real porque quem estudou dedicou-se e foi honesto irá ocupar as salas do Executivo do município e quem errou deixou Quixadá no caos fora dele está e fora dele deve permanecer.
Por: Herley Nunes
Email: monolitosquixada@gmail.com
Parabéns a equipe dessa emissora que tanto contribui com as notícias para nossa população, bem como,mostra a referida população de forma cristalina o perfil de um gestor algoz, tirano e revanchista, que não fez jus da credibilidade que lhes foi confiada através do povão que muito acreditava no mesmo. Mas quem com o ferro fere com ele será ferido.
Abraços.