Prefeitura de Quixadá é coautora do crime de abate clandestino de animais, diz magarefe

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A população do município de Quixadá, no Sertão Central, pode ficar sem opções para o fornecimento de carne fresca, pois a Polícia Civil deflagrou a “Operação Carne Podre” para combater o abate clandestino de animais. O grande problema foi a interdição do matadouro do município que trouxe dificuldades para os comerciantes do mercado público e a matança passou a ser feita “na moita”, isto é, sem fiscalização ou controle algum de higiene e de sanidade animal. Sobre o assunto o magarefe Eleri Matuto concedeu entrevista ao Sistema Monólitos na manhã desta quinta-feira (18).

Segundo o comerciante, tudo acontece devido ao fato do Matadouro Público está fechado e interditado há quase dois anos. O local foi interditado em julho de 2015, porém continuou funcionando até agosto de 2016, quando foi realmente fechado. Na época o prefeito interino Ci teria afirmado que em vinte dias o matadouro iria funcionar com uma reforma de aproximadamente R$ 70 mil, porém nada foi realizado. Ainda de acordo com Eleri, o atual gestor, Ilário Marques, prometeu que em janeiro de 2017 o matadouro já estaria funcionando, até hoje, quase 13 meses depois, ainda não conseguiu colocar o matadouro em funcionamento.

O comerciante disse que, sem ter local adequado para abater os animais, os magarefes, para continuarem trabalhando, não tinham alternativa senão o abate clandestino. Porém, o mais grave foi que Eleri, durante a entrevista, disse que a prefeitura seria coautora do crime de abate clandestino, já que “bancava” a energia e uma parte da estrutura para que os animais fossem abatidos na “moita”, nas imediações do matadouro interditado.

“O atual prefeito garantiu que em janeiro reabria esse matadouro, nós já chegamos ao segundo janeiro dele como gestor e matadouro continua fechado…A prefeitura foi coautora dessa moita porque até uns 40 dias atrás, quem fornecia energia para moita era a prefeitura, quem fornecia o tanque? Foi a prefeitura, quem dava os currais para armazenar o gado era a prefeitura, inclusive o secretário Higo Carlos quase toda tarde tava lá, olhando os bichos serem abatidos, ele não pode se furtar não… Todo mundo no Quixadá sabe que os animais eram abatidos na moita, e nós como magarefes a gente não quer que isso aconteça daqui pra frente, a gente quer que a prefeitura tome consciência e legalize o nosso abate, porque nós só queremos trabalhar.. ” disse Eleri Matuto.

Abaixo você confere áudio de parte da entrevista do comerciante.




Comentários

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  1. ENTÃO A CULPA DE TEMER O MALDITO!!!

  2. Cara, fazer uma matéria sem opinar é tão dificil assim? Uma matéria fica melhor quando é mais factualista e sem dar opinião. Parece que o Ilário (atual prefeito) é objeto de desejo de vcs. Poxa…. Agora faça uma matéria sobre o estudo de caso sobre como proceder com o descaso, faz e porr@…

  3. A culpa é de quem estar no poder

  4. Engraçado que a nível nacional a culpa é do Temer, ele não herdou uma HERANÇA MALDITA que quebrou o Brasil, mas a nível municipal, em Quixadá, o que tem de errado é culpa da gestão anterior

  5. A EX ADMINISTRAÇÃO DO JOÃO DA SAPATARIA FOI UM DESMANTELO PROFUNDO,E CONTINUA APARECENDO FILHOTES DE JACARÉ.

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