Eleri Matuto, representante dos magarefes de Quixadá, durante audiência pública na Câmara Municipal.
O representante dos magarefes de Quixadá, Eleri Matuto, que trabalha no mercado do município há 30 anos, sugeriu que há perigo de pessoas morrerem contaminadas se a matança dos animais continuar sendo feita “na moita”, como tem ocorrido nos últimos 90 dias, desde que o matadouro foi fechado por determinação judicial.
A fala do classista foi feita durante audiência pública promovida pela Câmara Municipal do município, nesta quinta-feira, 17, a pedido dos vereadores Kelton Dantas e Luiz do Hospital. O objetivo da audiência era encontrar soluções para recuperar as condições de funcionamento do matadouro público.
“No dia que morrer uma pessoa contaminada com a carne alguém vai tomar providência, ou no dia que forem apreendidos os animais e presos uns dez magarefes, aí alguém vai tomar providências”, disse Matuto.
Sr. Moisés, secretário da DEMASP, durante audiência pública na Câmara Municipal.
O secretário do Departamento Municipal de Administração de Bens e Serviços Públicos (DEMASP), Sr. Moisés, afirmou, após detalhar os gastos e afirmar que a gestão atual não tem solução para recuperar o matadouro, que o matadouro dá prejuízo de dezenas de milhares de reais mensalmente para a prefeitura. Segundo Eleri Matuto, a fala do secretário é dissonante da fala do próprio prefeito que havia, conforme disse, prometido resolver a questão em vinte dias. Mais de 90 dias depois, porém, nada foi feito.
“Será que esses bois que são mortos na moita estão sadios? Como vamos saber se não há veterinário e outros técnicos para fiscalizar a matança? Eu já vi animais com tumores horríveis e que deviam ser sacrificados em vez da carne ser vendida para alimento. O matadouro precisa voltar a funcionar”, disse o vereador Capitão. “O matadouro é serviço essencial para a qualidade da carne para o consumidor. Essa história de que o matadouro dá prejuízo é balela. O município tem obrigação de manter o equipamento funcionando. Ou vamos fechar tudo que dá prejuízo?”, acrescentou.
“Foi bom mesmo que o prefeito atual, o Ci, não tenha vindo para essa audiência, porque para mentir e botar papa na nossa boca não ia servir de nada”, desabafou Capitão. Wellington Xavier, o Ci, foi convidado para participar da audiência, mas não apareceu para as discussões. Convidado a enviar um representante, o Ministério Público também não compareceu.
Para o vereador Audênio Morais, a solução para o matadouro passa pela otimização dos recursos e transparência no uso deles. “O matadouro se banca sozinho. Se o município tiver que entrar com alguma coisa vai ser pouco”, disse.
Audiência foi acompanhada por vários magarefes do município.
Láercio Oliveira, por sua vez, disse que é um absurdo o discurso do secretário Moisés. “Vejo gente aqui que descia o pau no Eleri quando o Eleri era secretário do João, mas sempre que havia um problema no matadouro ele resolvia. Agora o secretário vem aqui e diz que não pode fazer nada. Vamos mudar esse discurso. O secretário ta ganhando bem é para trabalhar, não é para dizer que o problema não tem solução”, afirmou o parlamentar.
“Esse Cí chegou parecendo o salvador da pátria, mas até agora não salvou foi nada”, desabafou o vereador Evaristo, após resumir as promessas feitas pelo prefeito atual quando substituiu o ex-prefeito João Hudson.
Ao final da audiência, os vereadores acordaram levar com urgência a questão ao prefeito Ci e ao judiciário. Este último tem mantido as contas da prefeitura bloqueadas. A audiência foi acompanhada por vários magarefes do município.
“Estamos cometendo um crime, estamos matando na moita, com a prova do crime na nossa frente direto lá dentro do mercado, e isso porque o município não nos dá as condições necessárias para trabalharmos dentro da lei. Ou o povo de Quixadá vai parar de comer carne?”, resumiu a audiência Eleri Matuto.
Quer minha opinião Prefeito Ilario, a melhor maneira de se ter um matadouro, é a privatização, pois será regularizada o sistema de abastecimento de carnes e aves neste Município, Queria Sr. Prefeito visitar o Matadouro da Cidade de Pedra Branca, onde esteve visitando, o gado a ser abatido deve estar no curral a uma semana, entra no corredor para ser abatido industrialmente, quando é levado para o mercado Público o gado deve ficar escorrendo e só vendido no outro dia, carne limpa sem sangue, e serve também para o abate aves. Espero ter contribuir com esta dica.
Mas se a prefeitura de Quixada tem dinheiro pra aumentar o salario do futuro prefeito e de seus secretariados,pq nao uma merreca pra gastar na reforma do nosso matadouro publico uma coisa que é pro bem de todos,enquanto que o aumento dos salarios deles so pro bem deles mesmo,ai que ta ner meu povo burro do Quixada que nao sabem votar,aguenta que ta so começando,papai voltou.
Da mesma forma é esse prefeitinho da nossa Quixadá, é um pau mandado e não serve de nada. Se não tem competência pede pra sair e vai embora que não faz falta, vocês estão manchado o nome de Quixadá
O problema é que ė uma questão extremamente técnica e de saude publica, com prejuizo economico para a cidade/produtores e para varias pessoas do ramo que esta sendo tratada única e exclusivamente de forma politica. Quem ponderou as exigências minimas do MP e Adagri para a reabertura do Matadouro? Quem escutou a opinião tecnica?
E quem é Eleri Matuto? Aquele que perseguia e ameaçava funcionários quando era secretário da Dmasp? Aquele que tudo que fazia, fazia errado? Aquele que se autopromovia nas placas de divulgação da prefeitura? Esse senhor nao tem competência nem pra gerenciar a casa dele, avalie pra falar de carne .
Esse ai não tem credibilidade nem com ele, imagine falar sobre este assunto. Passou a gestão do joão só mentindo e engando o povo.