Sabe aquele livro que quando você termina de ler tem a sensação de ter tido todo o seu íntimo, as suas emoções, os seus pensamentos, virtudes e vícios completamente expostos, como se o autor tivesse caminhado pelas estradas secretas do seu coração e registrado o que viu durante o percurso? Lúmen – Entre As Matizes Da Alma e do Coração, do poeta cearense Hérlon Fernandes, é um destes.
Rico de temas e mensagens fortes, Lúmen é um bálsamo nestes tempos em que “a efemeridade das coisas e a fugacidade das relações entre as pessoas parecem turvar a capacidade de comover-se e enxergar que ainda há espaço para a beleza”, como afirmou sobre o livro o romancista Quixadaense Jards Nobre.
Dos 150 poemas que aparecem em Lúmen, alguns eu apreciei especialmente e até aprendi a recitá-los de memória. “Simples de Espírito”, “Restos de Madrugada”, “Impublicável”, “Primeiro Minuto do Dia” e, claro, “Fênix”, estão entre os meus preferidos.
Recomendo, portanto, a leitura dos poemas de Hérlon Fernandes. Esse Caririense natural de Brejo Santo, cujo livro chegou em minhas mãos – como presente – pelas mãos de um amigo de muito bom gosto, sabe invadir almas com sua pena. E ficar desnudado – assim, descuidadamente, sob a mira de excelentes poemas -, é tudo de bom!
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Por Gooldemberg Saraiva
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Sinto-me muito lisonjeado com suas impressões positivas sobre Lúmen, um livro carregado de sinceridade. Um forte abraço.
Fico muito feliz que o meu livro tenha conseguido tocá-lo de maneira especial Gooldemberg Saraiva. A poesia precisa ser sincera para ter essa intimidade com o leitor. A minha o é. Um forte abraço.