Escola do Estado esta abandonada

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A depredação da escola está por toda a parte. Além da falta de carteiras e professores, existem salas que não possuem ventiladores de teto, o banheiro está impossibilitado para uso, o teto apresenta infiltrações e as paredes estão rachadas

Os alunos da Unidade Escolar Firmina Sobreira, localizada no bairro Poti Velho, zona Norte de Teresina, começaram o ano letivo com vários problemas, dentre o mais preocupante, segundo a avaliação da vice-diretora Francisca Alaine, é com a falta de carteira para que o alunado tenha a mínima condição de assistir aula. De acordo com ela, o problema afeta todos os turnos, mas a situação é mais difícil no período noturno, onde a escola recebe um número maior deestudantes.

“Temos um sério problema com a grande quantidade de alunos. Há turmas no turno da noite que está comportando até 45 alunos por sala. Estamos com um déficit muito grande neste setor”, disse a vice-diretora, afirmando que naquela manhã a diretora titular da unidade de ensino, Vilma Pimental, encontrava-se na Secretaria Estadual de Educação para conseguir as carteiras que faltam. Atualmente, cerca de 1.200 alunos usufruem do ensino oferecido na Unidade Escolar Firmina Sobreira.

Ainda de acordo com a vice-diretora, as aulas só começaram no dia 1º de março porque constava no calendário anual da Seduc. Segundo ela, ainda faltamprofessores para completar o quadro de docentes, mas que, aos poucos novos funcionários estão lotando as salas. Dentre as áreas mais prejudicadas estão às disciplinas de Artes, Matemática, Filosofia e Sociologia, Língua Portuguesa e Educação Física. “Aos poucos estamos preenchendo os horários. Acreditamos que até o final desta semana as coisas se normalizem”, pontuo a vice-diretora, Francisca Alaine.

A depredação da escola está por toda a parte. Além da falta de carteiras e professores, existem salas que não possuem ventiladores de teto, o banheiro está impossibilitado para uso, o teto apresenta infiltrações e as paredes estão rachadas. “Para amenizar um pouco a situação, a diretoria conseguiu um dinheiro extra para resolver as coisas mais urgentes, como, por exemplo, a fossa do banheiro que estava quebrada e vem sendo consertada”, ressaltou a vice-diretora, afirmando que em dez anos em atividade na escola diz nunca ter presenciado uma reforma que contemplasse toda a estrutura do prédio.

“Apenas vi alguma mãos de tinta nos muros”, comentou. “É uma realidade triste para uma escola que tem 97 anos de fundação e parte de sua estrutura está tombada como patrimônio histórico”, completa. De acordo com a uma placa existente na parede da Unidade Escolar, a última reforma aconteceu em maio de 1996.

Fonte: Gterra




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