Na noite do último domingo, 07, o repórter Everardo Gomes, do Sistema Monólitos de Comunicação, esteve visitando a praça José de Barros, no centro de Quixadá, para verificar a transformação gradual daquele espaço em calçadão comercial.
Segundo o repórter, é comum durante o dia observar o local preenchido por carros e motos, como se fosse o salão de uma grande concessionária. Durante a noite, carrinhos de pipoca, sorveteiros, pratinhos com comida, batata frita e outros. Recentemente, até mesmo cadeiras e mesas tem sido dispostas sobre a praça, transformando-a numa espécie de extensão de lanchonete.
Conforme Everardo Gomes observou, nenhum fiscal da prefeitura tem atuado no local, o que facilita o uso desordenado da praça pública.
Eu acho q tem muita coisa pra vcs se preucupar !!!não com a praça…
E ainda tem a praça da biblioteca pública.
Queria lembrar que outro ponto muito importante a ser lembrado é dos comerciantes, principalmente os de bares e restaurantes, que colocam suas mesas em calçadas, inviabilizando a passagem de pedestres e causando risco de acidente as pessoas que passam por essas áreas, pois as mesmas tem que passar, quase pelo meio da rua. Posso citar como exemplos a calçada da batcar, a calçada do nori, de uma lanchonete nova logo após o nori e da pastelaria paulista. Citei essas porque são as que lembrei, mas se a gente for anotar, existem várias outras. Acho um desrespeito do estabelecimento que faz isso com seus consumidores, pois a calçada é do passeio público, e não das mesas. No dia em que ocorrer um acidente, talvez aconteça alguma coisa por parte da administração pública ou da justiça.
Mas é sempre assim aqui no Brasil, não existe prevenção.
Vemos que os gestores públicos não estão sequer em um pouco preocupados com essas ações de pessoas que aos poucos vão tomando aquilo que é público para usufruir e conseguir lucros sem nenhum benefício direto para a entidade pública. Isso é apenas um ponto. Outro ponto é que não se deve de forma nenhuma ceder um local público, para que seja usado para qualquer coisa que não seja público. Sabemos que essa gestão atual é feita por pessoas que visam mais os seus próprios interesses. Sendo assim, eles, que fazem vista grossa para o problema, e o povo, que é sempre usado como massa de manobra, por eles, esses tais, que se fazem pequenos para administrar e grandes para usufruir da coisa pública, vão na realdade tornando aquilo que é público, coisa mínima. Afinal isso é uma prática que a maioria dos políticos vem fazendo: tornar a coisa púbica em coisa privada, mas mínima, dominada por empresas privadas, para que o povo cada vez mais se torne empregados escravizados, dominados….