O anunciado rompimento político entre o Deputado Osmar Baquit e o prefeito de Quixadá, João Hudson Bezerra, é mera repetição da história recente do município.
Todos sabem que na primeira metade do mandato do ex-prefeito Rômulo Carneiro, neste município, a interferência política de Ilário Marques engessou a capacidade de movimentação da gestão, com efeitos negativos que duraram por todo o restante da administração. De aliados, Ilário e Rômulo se tornaram a mais exata expressão de oposição mútua.
Desta vez, também na primeira metade da gestão do prefeito João Hudson, a interferência de Osmar Baquit, especialmente através de seu aliado, Wellington Ci, sempre foi palpável. Nos primeiros meses da gestão atual, era comum, nas ruas de Quixadá, escutar populares afirmando que “quem manda é o Osmar”.
Assim como se deu no caso entre Rômulo e Ilário, mal o rompimento entre Osmar e João foi anunciado, as tentativas de cassar o prefeito já foram inauguradas.
As consequências da interferência de Osmar na primeira metade da atual gestão provavelmente serão sentidas até o final dela, apesar das mudanças que o prefeito está fazendo para varrer para longe de seu governo os aliados do deputado.
Ilário Marques e seu corpo de apoiadores na Câmara Municipal pesam a favor de Osmar Baquit em uma eventual tentativa de derrubar o prefeito, numa união que desafia o histórico de antagonismo mútuo entre os dois grupos.
A polarização entre os grupos políticos de Osmar e Ilário persiste em determinar os rumos do município de Quixadá, com consequências plenamente sentidas pela população que, no decorrer dos últimos anos, escolheu sustentar insistentemente essa repetição.
Os resultados das urnas, porém, mostram uma movimentação do eleitorado tentando forçar o surgimento de novas opções para o município. Rachel Marques, por exemplo, não recebeu a votação que esperava e não foi reeleita. Osmar Baquit, por sua vez, teve a pior votação de sua história política no município. Estes fatos são sinais de cansaço dados pela população que, como já dito, começa a forçar o surgimento de novas alternativas.
Costuma-se dizer nos bastidores e, às vezes, até da tribuna da Câmara Municipal, que qualquer um que intencione se oferecer como opção política para Quixadá precisa recorrer a um destes dois grupos, dada a força de ambos. O ano de 2014, no entanto, tende a mostrar que este é um conceito que tem prazo de validade.
será que rompimento realmente existe.
– TENHO DITO, CARO ELEITOR, SOMOS TRATADOS COMO GADO MAGRO, ACHAM ESTES DITOS LIDERES, QUE, BASTA BALANCAR O FECHE DE CAPIM VERDE IREMOS TOD0S ATRAS DA RACAO; NAO E BEM ASSIM, AMADURECEMOS DE CERTA FORMA SOFRENDO COM OS ERROS E ACERTOS DA POLITICA, AFINAL A PALAVRA
ESTA CONOSCO, VOTEMOS E ESCOLHEMOS NA HORA CERTA, A ELEICAO\TROCA\CONSULTA\PODER DE MUDAR . . . TEMOS E SEMPRE TEREMOS, ASSIM CAMINHA NA DEMOCRACIA !!