Com funcionamento parcial após o desabamento do teto, pacientes têm atendimento recusado na manhã desta terça-feira no Hospital Geral de Fortaleza. Ana Paula levou a mãe de 86 anos de Quixadá, a 160 quilômetros de Fortaleza, para o hospital. Sem poder entrar na unidade, A mãe de Ana Paula foi atendida no próprio carro, no estacionamento do hospital.
“A enfermeira disse que caiu o teto. Fica perguntando ‘você vem da onde? Não pode ser aqui’. Aí eu vou chamar o chefe-geral, que não pode responder. Ela [a mãe de Ana Paula] é [caso de] emergência. Ela tem que subir, ela tem que ser operada, o médico mandou o encaminhamento”, conta Ana Paula, chorando.
Leidiane Batista também não conseguiu com que a sogra, de 66 anos, fosse atendida após um AVC. “Só está atendendo pessoas que chegaram de há duas ou três horas. E o caso dela foi de ontem, mas continua com sequelas. No caso era para fazer uma tomografia, mas a chefe-geral não autorizou”, conta Leidiane.
O diretor do Hospital Geral de Fortaleza, Zózimo Madeira, diz que está dando prioridade a pacientes em situação mais grave, casos mais característicos da unidade. “Atualmente os casos que são perfil do HGF, nós estamos garantindo o atendimento. Aqueles casos que são próprios da UPA [Unidade de Pronto Atendimento], que pode ser atendido num hospital secundário, num Frotinha ou num Gonzaguinha, eles estão sendo encaminhado para as UPAs. Outra coisa é que eles estão invertendo a procura. Eles deveriam primeiro ir à UPA e depois vir aqui, caso fossem direcionados”, diz.
A emergência do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) funciona nesta terça-feira (1º) com restrições. Segundo divulgou o órgão, serão atendidos apenas pacientes em estado grave. A direção do hospital informou ainda que os trabalhos na sala em que parte do teto desabou por causa da chuva forte de segunda-feira (31) já foram concluídos, faltando a reposição de alguns móveis. O atendimento deve ser normalizado ainda nesta terça-feira.
Um vídeo flagrou na manhã de segunda-feira (31) o momento em que parte do teto da sala de estabilização do HGF desabou durante a chuva (veja vídeo acima). Nas imagens, é possível ver o instante em que o forro cede à água. De acordo com os funcionários, infiltrações já se espalhavam por toda a sala devido às chuvas. Havia goteiras em vários pontos, inclusive nos espaços que abrigam as lâmpadas. Segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), foram registrados 169 milímetros na capital cearense entre 7h de domingo (30) e 7h desta segunda-feira, a maior chuva do ano e sétima maior desde 1974.
Apesar do susto, a direção do hospital garante que os pacientes não foram afetados. “Eu diria que diante do potencial perigo que a inundação produziu, o dano [aos pacientes] foi praticamente nulo. Todos eles foram remanejados para outras áreas em condições estruturais para atender pacientes daquele nível de gravidade”, diz o médico Walter Miranda, gerente clínico da emergência do HGF.
—///—
Fonte: G1
JACKSON PERIGOSO da Revista central, preste mais atenção no que você publica, pois o Dr Weiber se afastou para fazer uma cirurgia e não foi por qualquer besteira como você deixa a entender. Engraçado que o secretário Janjão já fez fez copas, campeonatos e corridas esse ano e você não colocou nada né? Porque será? Será que é porque a REVISTA CENTRAL foi comprada por um deputado para falar mal da gestão? Deixa de ser sem vergonha JACKSON PERIGOSO, respeita a família desses secretários que você falou,quem é você pra falar de ética? Você que a cada gestão se vende para alguém! Fez a mesma coisa dessa vez, pois antes falava bem da gestão, mas como perdeu a rádio naquele seu programa triste, ai agora fica atacando a gestão, se bem que não foi só porque perdeu o programa não né, foi porque você se vendeu para um politico estadual né?