Foi confirmada nesta sexta-feira (3) a expulsão do soldado Mário Kennio Victuriano Bezerra, da Polícia Militar. O policial “tem auto grau de envolvimento com periculosa quadrilha de roubo a estabelecimentos bancários e congêneres e com pessoas acusadas de furto de veículo”, segundo apontou um processo administrativo da PM.
De acordo com a PM, Kennio era envolvido com pessoas ligadas a roubos a agências bancárias, agências dos Correios, lotéricas e ônibus no interior do Estado e de furtos de veículos. Ele havia sido preso por policiais federais no ano passado, em 17 de novembro, em operação com parceria do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque) em Boa Viagem, no Sertão Central.
Argumentação
A defesa do soldado alegou que “não há prova nos autos do processo regular capaz de imprimir ao acusado a sanção” de expulsão da corporação” e que uma possível expulsão seria de competência do Tribunal de Justiça. Já a PM argumentou que o Código Disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros aponta que o comandante-geral da PM é autoridade competente para aplicação de sanções disciplinares exclusórias.
Crime
Kennio, um dia antes de ser preso, entregou dois fuzis, coletes e munição a um homem em Boa Viagem, segundo o processo. Na entrega, conforme ainda a documentação, o PM estava com mais dois indivíduos e vestia farda da corporação, “a fim de facilitar a passagem em barreiras policiais”. O homem que recebeu o material foi preso em Boa Viagem. As armas e os outros itens estavam enterrados no quintal de sua residência.
Na mochila do policial militar, conforme ainda o processo, foi encontrado “o instrumento conhecido por punção, bastante utilizado no arrombamento de cofres de caixas eletrônicos”.
Fonte Verdesmares
