Ministério Público critica gestão do hospital municipal de Quixadá

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O Ministério Público do Estado do Ceará, através da promotora de Justiça de Defesa da Saúde Pública Isabel Pôrto, em parceria com a Comissão de Direito à Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil – secção Ceará (OAB) apresentou, hoje (09), o relatório final das visitações aos hospitais públicos de nível secundário e terciário, da Rede Municipal, Estadual e Federal.

Tais visitas tiveram como objeto a definição do retrato do perfil da saúde pública cearense, tendo como parâmetros os seguintes aspectos: estrutura hospitalar; atendimento à comunidade; e recursos humanos disponíveis.

A averiguação iniciou em maio de 2010, por iniciativa da Comissão de Direito à Saúde da OAB-CE e do MP, tendo como parceiros: o Conselho Regional de Medicina, o Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, o Conselho Estadual de Saúde, o Conselho Municipal de Saúde, a Defensoria Pública do Estado do Ceará, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, a Associação Médica Cearense e o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço da Saúde de Fortaleza.

Foram visitados 21 hospitais da Rede Pública Municipal, Estadual e da União, dos níveis secundário e terciário, sendo 14 hospitais localizados no Município de Fortaleza e sete localizados no interior do estado, nas cidades de Quixadá, Iguatu, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Caucaia, Maracanaú e Sobral, além da visitação a dois hospitais, ainda em construção, localizados nas cidades de Sobral e Juazeiro do Norte.

Entre os hospitais visitados no interior do Estado, o Hospital Municipal Dr. Eudásio Barroso, localizado no município de Quixadá, apresenta uma distorção acentuada dos demais hospitais visitados no interior do Estado, tanto no que diz respeito à estrutura física, que é pouco dimensionada, arcaica e em mau estado de conservação, como também é mau aparelhado, precário no que diz respeito ao quantitativo de profissionais médicos e não médicos, que é muito aquém da necessidade da demanda.

Ressaltamos que desde o ano de 2.004, na época da gestão do ex-prefeito Ilário Marques, que a população do município espera uma obra de expansão do Hospital Eudásio Barroso, a prefeitura já gastou quase 500 mil reais e o que se observa é uma casa de saúde em completo estado de abandono.




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