Funcionário do BB de Camocim arromba agência que trabalha

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Por volta das 03:00h da madrugada desta quarta-feira (07), a agência do Banco do Brasil do município de Camocim sofreu um arrombamento.

O acusado, funcionário do próprio banco, foi preso minutos depois de cometer o crime. Segundo infomações policiais, Gilmar Dorneles de Almeida, natural de São Paulo, trabalha há 7 anos na instituição e atualmente exercia o cargo de Assistente de Negócios.

Gilmar confessou o crime alegando que estava “testando seus limites”. Visivelmente perturbado, o acusado disse que tomou analgésicos por volta das 02:00h da madrugada, em seguida sentiu, segundo ele, “necessidade de queimar adrenalina”. E que adrenalina.

Gilmar entrou pela garagem do banco usando a chave original e seguiu pelos fundos até uma janela onde fica uma sala de pequenos serviços, como telefonia, etc. Chegando lá, ele arrombou a grade com uma alavanca, entrou na sala e roubou um computador e dois monitores.

O barulho causado para arrombar a janela chamou a atenção de dois vigias de rua. Um deles acionou então a polícia, que rapidamente chegou ao local. Gilmar já tinha pulado o muro, entrado num veículo de cor preta, guiado por seu fllho e saído do local do crime. Um pouco mais à frente ele desceu do carro e seguiu a pé, momento em que foi detido pelos Cabos Alairton e Marcos.

A operação policial então recebeu o reforço de mais duas viaturas, do próprio Comandante da 3ª CIA/3ºBPM, Major Francisco Assis e do Vice-Comandante, Capitão Gerardo.

Segundo o filho do acusado, em nenhum momento ele sabia da intenção de seu pai, que por sua vez disse que tinha pedido ao filho que o levasse apenas ao hospital da cidade.

Pai e filho foram levados para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Camocim para a realização dos procedimentos cabíveis.

A prisão de Gilmar surpreendeu a todos que ficavam sabendo do fato logo nas primeiras horas deste feriado. Quando perguntado o motivo da escolha daquela sala para adentrar ao banco, Gilmar afirmou que o local não tem cobertura do sistema de alarme do banco, o que facilitaria a ação.

Disse ainda que não iria invadir outros espaços porque em todos eles o alarme iria disparar a um simples toque em qualquer objeto da agência. O mais inusitado é que o produto do roubo foi deixado para trás, dessa forma deixou no uma dúvida pairando no ar: Gilmar quis testar seus limites ou os da segurança do banco?

Fonte: Camocim online




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