O proprietário de uma ótica de Quixadá foi indiciado pela Delegacia Municipal de Polícia Civil pela prática de apropriação indébita de valores. A Polícia Civil não divulgou o nome do acusado.
A investigação iniciou-se a partir da informação recebida de que o gerente de uma ótica estaria, além de outras condutas, se apropriando de valores pagos por clientes em seu antigo local de trabalho, onde ocupava o cargo de gerência.
Após se desvincular de seu antigo vínculo empregatício, o acusado montou sua própria ótica, onde o estabelecimento foi alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pelo juízo do 3º núcleo de custódia e inquérito a partir de representação do delegado municipal titular, o que ocorreu em dezembro de 2024.
Nos autos do inquérito policial, foram acostados comprovantes de transferências pix feitas por clientes em nome do própria investigado. Em sua defesa, o autuado afirmou que recebia os valores em seu nome para facilitar o pagamento para os clientes e, logo em seguida, realizava a transferência dos valores à empresa. Contudo, apesar de ter recebido prazo razoável pela autoridade policial, o indiciado não conseguiu comprovar nenhuma devolução dos valores que foram recebidos em seu nome ao longo de 2024.
O acusado já possui em seu desfavor indiciamento por “crime contra a fé pública” na cidade de Orós. O inquérito policial foi remetido ao Ministério Público para análise do Promotor de Justiça.