Na manhã desta terça-feira (17), a Polícia Federal deflagrou a Operação Aracê 2, com o objetivo de reprimir o tráfico internacional e o comércio ilegal de aves silvestres. A ação mobilizou 20 policiais federais para cumprir 5 mandados de busca e apreensão em Icó. A operação conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no Ceará.
O trabalho decorre da análise do material apreendido na primeira fase da operação Aracê, deflagrada no dia 05/09. Durante os trabalhos, foram identificadas conversas relacionadas à venda ilícita de aves, inclusive em grupos de mensagens dedicados ao tráfico internacional, transporte e armazenamento de pássaros.
Além de reunir provas para a conclusão do inquérito policial, a ação de hoje busca interromper os crimes ambientais em andamento, protegendo a fauna brasileira da exploração predatória. A repressão ao comércio ilegal de animais é fundamental para preservar a biodiversidade e evitar o impacto devastador que o tráfico de espécies pode causar aos ecossistemas.
Os crimes investigados incluem maus tratos, tráfico internacional e interestadual de animais silvestres, associação criminosa e receptação (Código Penal), além de outros previstos na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) e a lavagem de dinheiro (Lei 9.613/98).
O nome da operação, “Aracê”, que em tupi-guarani significa “aurora” ou “o canto matinal dos pássaros”, reflete o compromisso da Polícia Federal com a preservação da fauna brasileira. Assim como a aurora marca o início de um novo dia, esta operação simboliza uma nova fase na luta contra os crimes ambientais, reforçando a prioridade das autoridades em proteger os animais silvestres e combater a degradação ambiental.