Quixadá deverá receber investimento de R$ 25 milhões e exportar lítio para Europa, Ásia e América do Norte

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O Jornal Diário do Nordeste divulgou nesta terça-feira (03) que a partir de 2027 quando a Transnordestina deverá está finalizada, a ferrovia deverá transportar cerca de 150 mil toneladas mensais de lítio produzidos pela DCL Minerais a partir de Quixadá rumo ao Porto do Pecém. Do porto, o metal alcalino sairá rumo a países como China, Alemanha, Canadá, Arábia Saudita e Índia. O mineral é essencial para a produção de baterias como as utilizadas em smartphones, computadores e veículos elétricos, além de possuir aplicações na indústria aeroespacial e farmacêutica.

Ainda de acordo com a reportagem divulgada pelo Diário do Nordeste, para a produção das 150 mil toneladas mensais, totalmente destinadas ao mercado externo, será construído pela DCL um galpão para britagem e estoque em Quixadá.

“Nós vamos fornecer o lítio a granel e em bags (sacolões de mil quilos). O galpão está com orçamento feito, no início de dezembro será feita uma sondagem da área e, em janeiro, começamos a limpeza do local”, explica Daniel Correa, proprietário da empresa. O espaço demandará investimento de cerca de R$ 25 milhões.

O galpão de britagem e estoque terá uma área onde será feita a flotação, processo que, conforme explica Daniel, beneficia os minerais para a obtenção do lítio. A usina de flotação processará os minerais ambligonita, spodumenio e lepidolita até chegar no mineral final.

Nessa base, de acordo com Daniel, será feita ainda uma estrada que ligará o local a um terminal de cargas do qual a DCL é detentora em parceria com a Transnordestina.

O espaço compreenderá uma área de 350 mil metros quadrados. “A construção levará de três a cinco meses e serão empregadas diretamente 50 pessoas, além da geração de 150 empregos indiretos”, explica Daniel. Quando estiver funcionando, serão entre 80 e 100 trabalhadores atuando no local.

 




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