A celeridade da Justiça contra as fakes news coíbe criminosos; Quixadá deveria ser exemplo para o Brasil

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A utilização de perfil falso em rede social para disseminação de mentiras, as conhecidas “Fake News”, deve ser tratado como crime. Tendo em vista as recentes ações da justiça de Quixadá, que mandou retirar do ar duas páginas do Instagram que foram criadas para denegrir, atacar e macular a honra de quixadaenses e políticos do município, precisamos fazer uma campanha para transformar a fake news em crime, já que calúnia, difamação e injúria, condutas adotadas por quem espalha e produz a mentira, tipificados no Código Penal, são práticas de criminosos, fake news deve, também, ser crime, e com penas e sanções dobradas. É inadmissível esse tipo de atitude.

A internet não pode ser tratada como terra sem lei, a Rede Mundial de computadores não é um oceano para mentirosos, vândalos e pervertidos. A TV Monólitos fez reportagem entrevistando o delegado local e ele fala que muito se engana quem acha que ficar por trás da tela de um celular e um computador pode fazer tudo, sem regras e punições. Não, não pode! Lugar de bandido não é usando tecnologia que foram criadas para o bem. Bandido, mentiroso, caluniador, espalhador de fake news tem que estar é recluso em complexo prisional.

É necessário ser enfático, cobrar, ter uma postura severa e estar vigilante, pois não são raros os casos em que as fake news fizeram estragos psicológicos e comportamentais na vida de diversas pessoas. A imprensa já noticiou casos de suicídio estimulados por falsas notícias espalhadas na Internet. Estimular o suicídio é crime! Fake News é danosa e é crime! Não está tipificado no Código Penal, mas deve ser tratado como tal.

Agora, vamos voltar a Quixadá. Sabe o que é mais estarrecedor? É saber que, na Terra dos Monólitos, essas fake news podem está sendo “bancadas” por dinheiro público e produzida por um assessor de um deputado federal. E imaginar que o parlamentar em questão é o deputado Danilo Forte (União-CE), que foi relator do orçamento da União. Peraí, é sério isso? Até poderia ser uma piada de mau gosto, mas não é. E pelo que aconteceu, quem não gostou nada foi a justiça. Bem feito! Que a punição aconteça com celeridade, claro que como manda o ordenamento jurídico: com direito de defesa.

Agora, o que é difícil de entender é como os autores intelectuais de perfis falsos e redatores da fake news das páginas mandadas retiradas do ar pela justiça, em Quixadá, tentaram quebrar um tradição nossa: o “acirramento” político, sobretudo durante o período pré-eleitoral e das eleições em si, baseado em quem briga por mostrar a melhor proposta para população, o que foi feito, o que deixou de se fazer para tentar convencer pela mentira. É ser muito ingênuo. O quixadaense sabe que este acirramento sempre aconteceu e vai acontecer, mas jamais aceita o modus operandis de quem produz e espalha mentiras. Quixadá não se deixa levar por bandidos atrás da tela de um celular ou computador. O quixadaense sabe quem são nossos políticos. Sabe quem fez, quem não fez e quem pode continuar trabalhando para evoluir a Terra dos Monólitos. A mentira só faz com o que quixadaense tome uma atitude que tomou há quase quatro anos: o que é ruim deixou para trás.

Sim, ficou para trás. Não adianta criar e recriar páginas para espalhar mentiras, calúnias, difamar as pessoas, pois os quixadaenses evoluíram como ser humanos, como eleitor e não se deixam levar por práticas de quem quer tudo a todo custo. Lembra daquele ditado que diz que “não há um mal que não traga um bem”, a mentira, as fake news, neste caso, só conseguiram mostrar que os autores intelectuais, produtores e disseminadores de fake news estão, com suas atitudes, atrapalhando, ainda bem, quem é contra o desenvolvimento de Quixadá.


Por: Herley Nunes
Email: monolitosquixada@gmail.com




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