Assessor de deputado é acusado de criar perfil falso para atacar as pessoas em Quixadá

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O réu (a esquerda) é assessor do deputado Danilo Forte (a direita)

À medida que se aproxima de mais um período eleitoral, a disseminação de informações falsas, conhecidas popularmente como “fake news”, torna-se uma preocupação crescente. É essencial que os eleitores estejam bem informados e saibam diferenciar fatos de ficção para exercerem seu direito de voto de maneira consciente e responsável. Os órgãos da Justiça também precisam agir, pois “fake news” é crime e deve ser tratada como tal.

O Monólitos Post teve acesso a um processo que tramita na justiça da comarca de Quixadá sobre a criação de um perfil falso para disseminar “fake news” contra várias pessoas, principalmente políticos do município. O que é mais estarrecedor e impactante sobre tudo isso, é que, provavelmente, toda a estrutura esteja sendo bancada com dinheiro público, haja vista que o acusado é assessor parlamentar de um deputado federal.

Recorte de parte do processo que tramita na Justiça.

De acordo com a denúncia recebida pela justiça, o senhor Kayo Roberto Pereira da Silva é o responsável pela criação de um perfil no instagram que se utiliza do anonimato para produzir e compartilhar notícias e conteúdos com informações falsas, com o intuito de denegrir a imagem de várias pessoas consideradas opositores do parlamentar.

Conforme foi apurado pela justiça, o acusado Kayo Roberto, “trabalha” no gabinete do deputado federal Danilo Forte (União-CE). De acordo com o site da Câmara dos Deputados, para realizar o serviço de disseminar “fake news” o réu, até o momento, já recebeu R$ 48.223,44 (quarenta e oito mil, duzentos e vinte e três reais e quarenta e quatro centavos) dos cofres públicos.

A atitude do assessor vai contra o pensamento da Justiça, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, por exemplo, tem constantemente levantado a bandeira de luta contra as notícias falsas, em seu perfil na rede social X, ele postou: “Reitero que fake news é crime, não é “piada” ou instrumento legítimo de luta política”. A frase demonstra a preocupação da Justiça com a disseminação de notícias inverídicas que podem manchar a imagem de pessoas ilibadas, e, em certos casos, estimular uma ação que afeta psicologicamente as pessoas que, de maneira criminosa, são atacadas por esses disseminadores de “fake news”.

Em Quixadá, por exemplo, o exagero e a disseminação de fake news fez com que a página Viva Quixadá fosse retirada do ar. Criado para atacar pessoas, a página recebeu a punição após diversas denúncias de notícias e conteúdo inverídico criados e propagados por seus responsáveis. Tendo em vista os fatos que mancham a Comunicação no município. É necessário que as autoridades da Justiça, bem como o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estejam vigilantes e coibam, caso necessário, o mais rápido possível esses tipos de perfis falsos. A disseminação de “fake news” é uma conduta que precisa ser punida, dentro da lei. A boa informação é baseado na ética, respeito e prestação de serviço de qualidade a sociedade.

Blogs, páginas no Instagram e sites que fazem o mau uso da Comunicação para denegrir a imagem de adversários políticos devem responder por seus atos. Vale lembrar que, tendo em vista o momento, as fake news são frequentemente criadas para gerar desinformação. Elas podem vir de várias fontes, incluindo sites de notícias falsas, plataformas de mídia social e até aplicativos de mensagens. A identificação da origem dessas notícias falsas é o primeiro passo para combatê-las.

Procurado por nossa reportagem, a assessoria de comunicação do deputado Danilo Forte informou que iria consultar o parlamentar sobre as denúncias e que retornaria para nossa redação, contudo até o fechamento dessa matéria não obtivemos retorno.




Comentários

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  1. Esse pilantra é pra ser preso e jogar a chave no mato

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