Dom Angelo Pignoli deixa o comando da Diocese de Quixadá após 14 anos e torna-se Bispo Emérito

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Após renúncia por motivo de idade, Dom Angelo torna-se Bispo Emérito de Quixadá (Foto: Diocese de Quixadá)

A partir de 2022 a Diocese de Quixadá terá um novo Bispo, isso porque nesta quarta-feira (15) o Papa Francisco aceitou a carta renúncia de dom Angelo Pignoli ao governo pastoral da diocese de Quixadá (CE), por motivo de idade, conforme o cânon 401 do Código de Direito Canônico. Ele completou 75 anos de idade no último dia 04 de dezembro e por isso teve que renunciar o cargo de chefe maior da Diocese.

Dom Angelo foi nomeado Bispo Diocesano de Quixadá pelo então Papa Bento XVI em 03 de janeiro de 2007 em substituição ao então Bispo Dom Adélio Tomasin que também teve que renunciar ao cargo por motivo de idade. Sua ordenação episcopal ocorreu no dia 11 de março do mesmo ano em Franca, e sua posse como o terceiro bispo diocesano de Quixadá, deu-se no dia 25 de março de 2007.

Com a renúncia de Dom Ângelo, a Diocese de Quixadá agora aguarda com bastante expectativa a nomeação de um novo Bispo por parte do Papa Francisco, o que não tem um prazo determinado para ocorrer. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB divulgou uma carta de agradecimento ao trabalho realizado por Dom Angelo na Diocese de Quixadá aos longo dos últimos 14 anos.

Leia abaixo a carta completa. 

Estimado irmão, dom Angelo Pignoli,

Recebemos, nesta quarta-feira, 15 de dezembro, a decisão do Papa Francisco em acolher seu pedido de renúncia ao governo pastoral da diocese de Quixadá (CE).

Agradecemos a sua contribuição à diocese de Quixadá, cuja caminhada foi impulsionada pelo seu zelo pastoral fazendo com que esta Igreja Particular crescesse sempre mais no anúncio do Reino e na fidelidade a Jesus Cristo.

Damos graças a Deus pelo seu cuidado especial com a formação e o dinamismo desta caminhada com a vivência do Triênio Jubilar em celebração aos 50 anos da diocese de Quixadá que se encerra neste ano, tempo marcado pela evangelização e aumento da fé.

Que este tempo de emeritude seja também sinal de alegria em seu ministério, sempre no aconchego da Sagrada Família.

Em Cristo,

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB




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