Os pais de alunos que estudam na escola Raimundo Barbosa Maciel, localizada na comunidade de Queixada, zona rural de Itapiúna estão revoltados, isso porque a gestão daquele município, tendo a frente o prefeito Dário Coelho, resolveu transferir os alunos que estudam do 1º ao 5º ano do ensino fundamental para uma escola distante cerca de 8Km, na localidade Boágua.
A principal argumentação dos pais contra a transferência dos alunos são as condições inapropriadas de deslocamento que as crianças de 6 anos em diante terão que enfrentar. Caso a transferência seja confirmada pela Secretaria de Educação de Itapiúna, os alunos terão que atravessar de canoa o Rio Choró, que em época de inverno produz fortes enchentes, além disso a estrada carroçável está em péssimas condições o que inviabiliza o translado das crianças.
As famílias tem se mobilizado para evitar que tal medida se concretize e as crianças continuem a estudar na escola que já funciona há 41 anos.
Secretário de Educação afirma que assunto é cercado por interesses políticos
Em contato com o Secretário de Educação de Itapiúna, Arnaldo Araújo, o gestor comentou: “Essa é uma situação que está sendo conturbada por interesses políticos e pessoais contra a administração municipal. Os alunos em questão estão sendo deslocados para uma escola mãe da região, e em nenhum momento estamos fechando a escola, aliás ela ficará funcionando em tempo integral que é uma conquista para nós e para as famílias da comunidade. Com relação aos alunos do ensino fundamental, eles estavam estudando em regime de salas multisseriadas, que é um prejuízo para a aprendizagem deles. Nossa intenção é dar uma estrutura educacional e um melhor acompanhamento pedagógico a estas crianças. O risco que as famílias alegam é em relação ao rio que enche nesse período, mas já temos uma alternativa para esses dias e eles em nenhum momento irão atravessar rio algum. Temos uma comunidade refém de uns que querem se promover dessas situações em proveito próprio sem pensar na aprendizagem dos poucos alunos dessa comunidade.”, concluiu.
Assista abaixo o protesto dos pais dos alunos.
