Existe um ditado que diz que “após a tempestade vem a bonança”, e ela parece ter chegado para os 754 aprovados no concurso público de Quixadá, realizado ainda no ano de 2016 na gestão do ex-prefeito João da Sapataria e homologado ainda no fim daquele ano pelo ex-prefeito Ci, mas que logo no início da gestão do prefeito afastado por suspeita de corrupção, o petista Ilário Marques, foi ilegalmente anulado.
O prefeito interino João Paulo, anunciou a convocação de 211 aprovados no certame, e o edital já foi publicado na edição dessa sexta-feira (09) do Diário Oficial dos Municípios.
Os candidatos relacionados no edital de convocação, deverão comparecer, pessoalmente, ou por intermédio de procurador, mediante procuração pública ou particular com firma reconhecida em cartório entre os dias 20 à 22 de novembro na Secretaria de Administração do município para entrega da documentação exigida.
Veja abaixo o edital de convocação completo.
A manchete da notícia leva a acreditar que todos os 754 concursados foram convocados,o que não é verdade.
Não foram 211 os que tiveram seus sonhos adiados,foram 754,portanto a justiça só sera feita de verdade se TODOS,forem chamados pra assumir os cargos que lhe são de direito.
Apresenta graves e grandes falhas o já muito demorado Edital. Primeiro porque é uma quantidade ínfima de convocados e que não contempla todas as áreas do Concurso Público. Depois, porque não há razão para que as demais categorias não sejam chamadas, pois, sabemos que são Funcionários essenciais e os seus cargos estão sendo ocupados por novos comissionados que entraram e lá permanecem, que não prestaram o Concurso Público, novamente retirando o direito de diversos aprovados nos demais Cargos e Funções que exige Concurso. A Decisão Judicial foi clara e não seria possível à Administração seguir em frente sem ter esses Funcionários, só que estão sendo substituídos por Comissionados, mesmo nos cargos mais elevados da Prefeitura. É preciso uma força-tarefa de todos os Concursados com o Poder Judiciário, o Ministério Público e Tribunal de Contas.