Quixadá: TCE emite relatório considerando gestão afastada por suspeita de corrupção como de baixo nível

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Em uma variação de zero a um, a média do Índice de Efetividade da Gestão Municipal dos 184 municípios cearenses foi de 0,51 em 2017. Esse é o resultado do mais recente IEGM, medido agora em 2018 pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará, em parceria com o Instituto Rui Barbosa (IRB). Nos anos de 2015 e 2016, a média cearense foi de 0,54, contudo, apenas 51 e 72 municípios, respectivamente, participaram das edições passadas, diferentemente da análise deste ano, que teve a adesão da totalidade dos municípios do Estado.

O indicador mensura o grau de aderência da gestão local a determinados processos e controles em sete áreas – educação, saúde, gestão fiscal, planejamento, meio ambiente, defesa civil e governança em tecnologia da informação. A média de 0,51 dos 184 municípios enquadra-se na faixa C+, ou seja, “em fase de adequação”. O levantamento evidenciou que, individualmente, 12 deles possuem gestão pública considerada efetiva (B); 89, em fase de adequação (C+); e 83, baixo nível de adequação (C).

Durante a gestão de 2017, ou seja, ano em que Ilário Marques (PT) era gestor, o município de Quixadá, no Sertão Central, foi enquadrado como de baixo nível de adequação. A Terra dos Monólitos ficou com pontuação mais baixa que municípios como Quixeramobim, Solonópole, Banabuiú, Choró e Piquet Carneiro.

O IEGM serve para orientar os gestores municipais a implantar os processos e controles no âmbito das sete dimensões avaliadas, ajudando a gestão a melhorar os resultados de suas políticas públicas, para que os produtos e serviços públicos tenham impacto no desenvolvimento socioeconômico da sua população. Também possibilita tanto aos prefeitos, vereadores e técnicos municipais quanto aos cidadãos a aferição de resultados, correção de rumos, reavaliação de prioridades e consolidação do planejamento, favorecendo o controle social.




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