Quixadá: Acordo entre Ministério Público e Prefeitura acaba com lixão deixado pelo prefeito afastado por corrupção

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A atual administração municipal de Quixadá tem enfrentando dificuldades na prestação de serviços básicos à população pelo descaso da gestão afastada em deixar de honrar compromissos financeiros com diversos fornecedores, entre eles a empresa DFL Serviço de Limpeza Urbana Ambiental, que é responsável pelo transbordo do lixo, gerado no município, até Senador Pompeu.

O sócio da empresa, Ernani Teles, há um bom tempo vem reclamando do modo como o gestor afastado tratava os fornecedores. Ele, além de ter denunciado o suposto esquema de corrupção comandado pelo petista Ilário Marques, afirmou que a Prefeitura de Quixadá não realizava o pagamento dos serviços prestados por sua empresa à gestão. A cobrança recaiu sobre o chefe do Executivo em exercício, João Paulo de Meneses.

Para evitar que os serviços parassem, o novo prefeito compareceu, espontaneamente, a sede da 3ª Promotoria do Juizado Especial do Ministério Público do Estado do Ceará para firmar acordo de quitação de dívida deixada pela gestão afastada. Acompanhado do procurador geral do município, Wantuil de Castro, João Paulo assinou ata de audiência se comprometendo a pagar R$ 180 mil reais referentes a serviços efetivamente prestados pela DFL à Prefeitura de Quixadá até o mês de fevereiro, o que garantirá que o lixo continue sendo levado até o aterro pertencente à empresa.

Ainda na audiência, o prefeito em exercício se responsabilizou, através de controle interno, em analisar se os serviços de março de 2018 foram efetivados, para que assim, em se confirmando a prestação do trabalho, a empresa receba até a primeira quinzena de novembro o valor cobrado pelo serviço. Além disso, ficou firmado, no documento assinado pelo chefe do Executivo, pelo procurador geral do município, pelo sócio da DFL e pelo promotor de justiça, Marcelo Cochrane, que o contrato entre as partes seria mantido uma vez que o prefeito afastado cobrou na justiça a prestação dos serviços, justificando que não havia pago o fornecedor porque os serviços não haviam sidos prestados.

Abaixo você pode ler o acordo entre o Ministério Público e a prefeitura de Quixadá.




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