Cruz Vermelha faz doação de prótese 3D para criança que nasceu sem as mãos

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Ian Lucas, de 11 anos, nasceu sem as duas mãos, devido a má formação congênita. Escolhido para fazer parte do projeto Mãos do Futuro, da Cruz Vermelha Brasileira no Ceará, ele pôde escolher como seria a prótese que queria receber. A opção foi por modelo verde, inspirado em um de seus super-heróis favoritos: o incrível Hulk. “Estou muito feliz”,  disse o menino ao receber a prótese, em outubro do ano passado. Para ajudar outras crianças, o projeto precisa de apoio.

O “Mãos do Futuro” apadrinha crianças com deficiência física, causada por problemas congênitos ou mutilações acarretadas pelo câncer. O projeto é voltado para crianças em situação de vulnerabilidade social e doa as próteses, juntamente com acompanhamento de fisioterapia.

As próteses são criadas em impressora 3D, inspiradas em personagens infantis, como Batman, Homem de Ferro e Superman, trazendo olhar lúdico para realidade quase sempre tão dura e triste.

A Cruz Vermelha Brasileira pretende dar continuidade ao trabalho de criar próteses para ajudar pessoas com deficiência física. Para isso, depende de doações.

“Um dos nossos objetivos na Cruz Vermelha Brasileira é fortalecer os laços entre a entidade nacional e as filiais estaduais. Para isso, temos investido em tecnologia. Uma das ações é o AppCVB, desenvolvido em parceria com uma empresa britânica de tecnologia, que permite uma integração total entre as filiais e os voluntários de todo País, bem como da sociedade em geral, que pode acompanhar de perto o trabalho da instituição”, disse Júlio Cals, presidente da Cruz Vermelha Brasileira.

Durante o mês agosto, toda doação feita para a organização pelo Pag Seguro, pelo site, será destinada à aquisição de impressora 3D, que custa aproximadamente seis mil reais e vai atender centenas de crianças.

“Com a ajuda de todos, vamos alcançar a meta para a compra da impressora 3D e melhorar a vida de centenas de crianças pelo Brasil que hoje têm seu desenvolvimento prejudicado pois os pais não têm condições de adquirir  uma prótese. É um valor muito pequeno para um bem enorme para a sociedade”, defende Júlio.

Para Allan Damasceno, presidente da Cruz Vermelha Brasileira no Ceará, “projetos como este reafirma a democratização do acesso às tecnologias efetivando a cidadania na infância.”

 

Com informações do O Povo




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