Por 10 votos a favor e apenas 01 contra, a Câmara de Canindé cassou o mandato do prefeito petista Celso Crisóstomo nesta sexta-feira, 04.
Ele havia sido, antes, afastado do cargo por determinação da justiça, porém, retornou à chefia do executivo no início deste mês. Agora teve o mandato cassado pelos vereadores.
Quatro parlamentares faltaram à sessão que começou às 9 horas e só terminou por volta das 16 horas. O prefeito compareceu à sessão e usou meia hora das duas reservadas para sua defesa para tentar convencer os vereadores. O restante do tempo ficou por conta do advogado de defesa. Os vereadores não foram convencidos.
Crisóstomo é alvo de acusações de desvio de recursos públicos. A Câmara o considerou culpado de denúncias envolvendo apropriação do dinheiro da iluminação pública, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e do Instituto de Previdência de Canindé. Cassado pelos vereadores, Crisóstomo não poderá voltar ao cargo e fica inelegível por oito anos.
Assume o comando do executivo o empresário Paulo Justa.
Vereadores que votaram pela cassação:
Heitor Pessoa (PSDB); Édson da Pinheiro (Solidariedade); Júlio César o “Alemão” (PP); Antônio do Ívis (PMN); Chico Justa (PTC); Jane Gomes(PHS); Karlinda Coelho (PSDC); Pedro do Germano (PSC); Júnior Castelo (PSC); e, Evangelista da Cerâmica (PTC).
Votou contra a cassação:
Vereadora Zeleide Araújo (PRB).
Faltaram à sessão:
Valdemar Filho (PT); Rômulo Magalhães (PSC); Maninho Barroso (PR); e Chico Conde (DEM).
– Com informações de Paulo Nunes.