A família do piloto de voo livre João Miguel Ferreira da Silva, natural de Lisboa, Portugal, está tendo dificuldades para realizar, em Fortaleza, o procedimento de cremação do corpo do esportista, que morreu em acidente durante um voo de parapente em Quixadá no último sábado, dia 15.
De acordo com Artemir Junior, presidente da Associação de Voo Livre do Sertão Central, os pais do piloto, um casal de idosos, estão no Ceará desde o início da semana, mas não conseguiram ainda autorização para que o corpo seja cremado e as cinzas levadas para Portugal.
O IML de Quixeramobim ainda não expediu o laudo final sobre o acidente, o que impede a autorização para o procedimento de cremação.
“Estamos dependendo do IML porque, como ele é estrangeiro, precisa de um alvará judicial para o procedimento de cremação, e a promotora do caso só libera após a entrega do laudo do IML”, afirma Artemir.
No Ceará, um laudo deste tipo demora, em média, cerca de 20 dias para ficar pronto e ser entregue. Ainda conforme Artemir Junior, o IML de Quixeramobim garantiu que, até a próxima segunda-feira, dia 24, o documento estará pronto. Até lá, sem conhecer Fortaleza e sem ter contatos na cidade, os familiares enlutados enfrentam dificuldades. O corpo de João Miguel está no cemitério Jardim Metropolitano, na Capital do Estado.
______
Por Gooldemberg Saraiva / Contato: (88) 99972-5179 / E-mail: bergsaraiva@gmail.com