No final do primeiro semestre de 2015, completaram-se dois anos desde que Quixadá testemunhou a maior operação policial já vista na cidade. Agentes de segurança cumpriram mais de uma dezena de mandados judiciais de busca e apreensão, naquela que ficou conhecida como Operação Miragem. Na ocasião, precisamente no dia 05 de junho de 2013, 23 gestores e servidores públicos foram afastados de seus cargos por determinação do Ministério Público.
A operação culminou com a prisão do prefeito João Hudson Bezerra, por posse ilegal de arma de fogo. Ele foi levado à Delegacia e, em seguida, liberado.
Segundo o MP, a ação foi iniciada após a constatação de fraudes ao caráter competitivo de licitações ocorridas no ano de 2013. Tais licitações levaram à celebração de contratos com o Município de Quixadá no valor total de R$ 15.660.397,60.
Dois anos depois, apesar das denúncias feitas pelo MP à justiça, a população permanece sem respostas. Os vereadores tiveram todas as condições para determinar o afastamento do chefe do executivo e para investigar à fundo as denúncias dos promotores, mas não o fizeram.
Em entrevista aos editores do Monólitos Post, concedida no final do ano passado, o promotor André Clark, que esteve à frente dos trabalhos de investigação, garantiu que as denúncias continuam sendo analisadas pela justiça e que, mais dia e menos dia, os resultados virão. Até lá, porém, o que a população sente é que foi, mais uma vez, vítima da impunidade.
A sociedade tem uma ansiedade de ver o final dos processos que são iniciados e principalmente aqueles que tem grandes repercussão social. Mas em nosso País a quantidade de recursos existentes no ordenamento jurídico é quase que infinito, além dos milhares de outros processos já iniciados onde a POEIRAS e as TRAÇAS fazem morada nas mofentas prateleiras dos fórum.
O Brasil precisar passar por uma reforma AMPLA com urgência também no poder Judiciário pois é impossível um juiz julgar MILHARES DE PROCESSOS em um tempo de nós desejamos, principalmente se não houver uma reforma nas Leis que serve de amparo para as decisões dos nossos magistrados.
Mas independente de todos as barreiras Elencadas por mim, não podemos perder a ESPERANÇA de que os culpados pelos desmandos não pague por seus erros. A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA, nem que seja a JUSTIÇA DE DEUS essa sim não vai falhar. AMEM!