Após uma calorosa recepção do longa-metragem cearense “A LENDA DO GATO PRETO” no seu lançamento oficial na 25ª edição do Festival “Cine Ceará”, os produtores oferecem sessões gratuitas de projeção do filme, no Cine Dragão do Mar, para comunidades e grupos sociais particulares, com convite prévio e por ordem de chegada.
SESSÕES GRATUITAS PARA PÚBLICOS ESPECIAIS
As datas das exibições especiais do filme “A Lenda do Gato Preto”, no Cine Dragão do Mar, sempre às 10h:
Dia 04/07 (Sábado) – Exibição para publico da melhor idade (oriundos do programa de trabalho social com idosos no SESC.
Dia 05/07 (Domingo) – Exibição para comunidades religiosas.
Dia 11/07 (Sábado) – Exibição para adolescentes, jovens e público geral (mobilização filme e Cine Dragão do Mar).
Um caso destacável: A mãe do ator Rômulo Teixeira, que interpreta o “Carlos Eduardo” no filme, tem 62 anos, e nunca foi ao cinema. No sábado 4 de julho ela assistirá um filme na telona pela primeira vez, e será o longa-metragem protagonizado pelo seu próprio filho.
Sobre o filme: o sobrenatural dando novo significado ao cotidiano de uma família
Com direção de Clébio Viriato Ribeiro, A LENDA DO GATO PRETO é um filme de longa duração que se destina à exibição no circuito comercial de salas de cinema e salas digitais em 2015. Sua avant-premier mundial aconteceu no dia 23 de junho, em Fortaleza, durante a realização do 25o Cine Ceará em Fortaleza.
O filme exalta a força da cultura cigana e sua contribuição para formação da identidade cultural brasileira. Uma proposta que respeita as diferenças das minorias étnicas, reconhecendo o legado que os povos ciganos (notadamente os que passaram pelo sertão nordestino em meados do século passado) deixaram às futuras gerações.
“A Lenda do Gato Preto” foi inspirado em uma lenda urbana propagada em Quixadá, município do sertão central do Ceará, que diz sobre uma menina tomada pelo desejo súbito e irresistível de subir pela parte mais íngreme da Pedra do Cruzeiro, vencendo seus 90 metros de altura sem a ajuda de qualquer equipamento, afirmando ser atraída por um gato preto que a conduzia até o topo da pedra.
Repleto de misticismo, surrealista e romântico, sua temática é lúdica e divertida, ideal para diversos públicos. Feito para mexer com imaginário de muita gente, a produção espera envolver e captar um público extenso, garantindo a propagação da obra para outras praças. Como resultado, espera-se atingir um milhão de espectadores na faixa etária de 13 a 80 anos de idade entre cinéfilos, remanescentes de comunidades ciganas, jovens e adultos, homens e mulheres das classes sociais A, B, C e D no Brasil e Exterior.
Porque um filme sobre ciganos? Ao contrário dos índios, hoje também uma minoria, os ciganos nem sequer são citados na Constituição Federal. A defesa dos direitos e interesses ciganos, no entanto, é bem mais difícil e complexa.
O filme, com tons de realismo fantástico, tem como fio condutor a passagem dos ciganos pelo sertão e uma lenda urbana de Quixadá que versa sobre uma garota que subia pela parte mais íngreme os 90 metros da Pedra do Cruzeiro sem ajuda de nenhum equipamento. Uma multidão se juntava no sopé da pedra para ver a garota e sua performance. Quando descia, falava para os populares que era um gato que a chamava e a conduzia para o topo da pedra.