O projeto Sertão Cidadão, encabeçado pelo radialista Wanderley Barbosa, reúne personalidades de destaque, técnicos e empresários para uma construtiva discussão a respeito de áreas específicas, tais como cultura, esporte, turismo, segurança, economia, educação e outras. São temas importantes para o desenvolvimento do município de Quixadá abordados 
sempre no último sábado de cada mês. A conversa é transmitida ao vivo pelas rádios Liderança FM e Monólitos AM, bem como pela internet.
No último sábado, dia 30, o tema abordado foi o turismo. Participaram das discussões o empresário Paulo Holanda, do Restaurante Pé de Serra, o empresário Antônio Almeida, do Hotel Pedra dos Ventos, o empresário Beto, da Agência BetoTur, bem como o presidente da Associação de Voo Livre, Artemir Júnior.
Em suas falas, eles afirmaram acreditar que Quixadá possui um potencial enorme para o turismo que não está sendo totalmente explorado. Segundo eles, praticamente todos os esforços que estão sendo feitos atualmente para fortalecer o turismo no município partem da iniciativa privada. A ausência de projeto estruturantes, a falta de coordenação pública dos interessados na área, bem como a baixa quantidade de eventos comprometem seriamente o turismo.
Para Paulo Holanda, é importante que as divisões políticas sejam controladas para não comprometerem o turismo. Ele citou o enorme fluxo de visitantes em seu restaurante como exemplo de que Quixadá pode fazer muito mais nessa área. “Todo sábado baixam em minha fazenda dois ou três helicópteros trazendo empresários de Fortaleza e outras regiões que vem ao Pé de Serra apenas almoçar”, afirmou. Ele defendeu a culinária regional e disse que essa precisa ser cada vez mais valorizada. Indicou o auxílio do Sebrae aos que planejam investir em iniciativas semelhantes.
Antônio Almeida lembrou que existem espaços em Quixadá que poderiam ser transformados em verdadeiros parques de visitação. Segundo ele, há uma área desprezada no território local que abriga restos fósseis. “Ali poderia ser transformado num lugar para visitação e atrairia milhares de pessoas”, argumentou.
O empresário Beto, por sua vez, citou a insegurança como comprometedora da melhor desenvoltura do turismo na região.
Todos citaram o evidente descaso com que os pontos turísticos de Quixadá estão sendo tratados e que isto gera imenso prejuízo. Locais como o Açude Cedro, a Fazenda da escritora Rachel de Queiroz e o Museu Jacinto de Sousa simplesmente não possuem estrutura para acolher os turistas. Todos concordaram com a ideia de que é preciso haver união por parte da iniciativa privada, que não deve esperar pela ação do poder público municipal.
O projeto Sertão Cidadão chama atenção pelo caráter propositivo com que aborda os temas. No último sábado de fevereiro o tema agendado é o esporte.
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*Em breve, editores do Monólitos Post apresentarão outras matérias mais completas sobre o turismo no município de Quixadá.
À época melhor para os turistas de vôo livre é quando está seco, pois, as térmicas são mais fortes e os voos mais longos, mas, os que comandam a cidade não se aproveitam disso para gerar empregos diretos e indiretos, muita falta de visão. Uma cidade que é o Havaí do parapente não tem nenhuma estrutura para atender o turista nacional imagine o internacional. Ainda bem que o Antonio Almeida tem visão e tem um hotel maravilhoso e ainda falas vários idiomas para atender essa demanda que traz dólar, euro, o que poderia movimentar é muito a economia do município na época da seca. Tem o cedro, local histórico, tem a pedra da galinha choca, sensacional a subida e a visão lá de cima incrível, e por aí vai, mas, os governantes e os políticos só pensam em se dar bem. Por isso somos atrasados anos luz de muitas cidades brasileiras.
É verdade que a seca que insiste a permanecer nos sertões cearenses maltrata muito nossa Quixadá. Porém, esse tipo de iniciativa retratado acima nos dá esperança de que um dia alguém irá fazer algo realmente relevante com intuito de desenvolver a economia local utilizando por exemplo o turismo. Recuperar a área que corresponde o açude cedro já é um começo. Outra coisa que pode ser feito é estimular alunos do curso de turismo do ifce, administração da católica, historia da uece dentre outros a realizarem projetos voltados a exploração do turismo de Quixadá. Essa é minha deixa.