O réu José Mário Pires Magalhães, acusado de mandar matar o agente penitenciário e ex-diretor da cadeia pública de Canindé, Francisco José Barreto e Silva, mais conhecido como “Neto”, será julgado nesta terça-feira, 09, conforme agendamento feito pela 1ª Vara de Justiça da Comarca daquele município. Barreto tinha 31 anos quando foi assassinado.
O crime ocorreu no dia 24 de maio de 2010 no Centro de Canindé. “Neto” já tinha saído do trabalho quando recebeu uma ligação da cadeia na qual uma pessoa dizia que um preso estava passando mal. Ele voltou para a unidade, mas não levou o colete a prova de balas. Quando saiu em sua moto, foi seguido por dois homens, noutra moto. A dupla alcançou o agente e efetuou vários disparos, quatro deles, de pistola 380mm, o atingiram.
Alexandre Silvestre de Freitas, vulgo “Bombom”, e seu irmão Antônio Gleydson Silvestre de Freitas, conhecido por “Gavião”, foram identificados como os autores dos disparos.O julgamento dos dois réus envolvidos no homicídio do agente penitenciário ocorreu em março de 2013.
O executor do crime, “Gavião”, foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão. Ele já respondia por dois homicídios e por tráfico de drogas. Alexandre Silvestre de Freitas foi condenado a 13 anos de reclusão, pela cumplicidade. Ainda de acordo com a Polícia era ele quem transportava “Gavião” na garupa da motocicleta no momento do crime.
Quanto a José Mário Pires Magalhães, acusado de mandar executar a vítima, também é traficante e chegou a ser preso no dia do crime, mas meses depois conseguiu fugir da Delegacia de Capturas, em Fortaleza, sendo recapturado fora do Ceará. Ele e os comparsas queriam o diretor penitenciário morto porque era rigoroso e não permitia o acesso de drogas aos detentos.
*Com informações do Diário Sertão Central