A Câmara Municipal de Quixeramobim realizou na manhã desta quarta-feira, 11, uma audiência pública para debater a situação do abastecimento hídrico deste Município.
A audiência ocorreu no Salão Paroquial Padre Jaime Felício de Sousa, no Centro da cidade, onde a Câmara está funcionando provisoriamente.
O evento contou com a presença do secretario de agricultura Wgleidson de Vasconcelos, diretor do SAAE Ronilson Rodrigues, Meiry Sakamoto (FUNCEME), Ademar Holanda (SDA), Luiz César (COGERH), Telma Pontes (COGERH), Tarcísio do Rego (EMATERCE) e Evandro Quirino (STTR).
A proposta teve como autor o vereador Paulo Ferreira que no dia anterior visitou juntamente como representantes da Cogerh o Açude Fogareiro, principal reservatório do município e que hoje possui menos de 11% de sua capacidade. Segundo Luiz César,
Coordenador do Núcleo Técnico da Cogerh, é necessário uma economia urgente para que seja garantido o abastecimento de água no nosso município. O diretor do SAAE Ronilson Rodrigues, disse durante a audiência que a partir do dia 13 de junho começa uma campanha de racionamento.
A professora Terezinha Oliveira participou da audiência e lamentou o pouco público presente. “Louvo a iniciativa desta Audiência, a qualidade das apresentações dos órgãos estaduais e lamento a indiferença da população que não compareceu; quanta falta de noção da seriedade do quadro climatológico que vivemos”, comentou a professora. Segundo o vereador Paulo Ferreira, vários projetos tem que ser realizado com urgência. “Além do racionamento deve se procurar bonificar quem conseguir economizar água”, completou o vereador que também cobrou agilidade na construção de uma adutora que vai captar água da localidade de Cupim até a estação do tratamento, além de uma estratégia do SAAE para encontrar uma alternativa para o uso da água tratada para construção civil e os lava jatos. Na última semana o site “O Sertão é Notícia” começou uma campanha de conscientização chamando a atenção da população para a verdadeira situação de Quixeramobim relacionado a questão hídrica.
Fonte: O Sertão é Notícia