Na última sexta-feira, 21, completaram-se dois anos desde a morte da quixadaense Emanuele Saraiva Costa, 16 anos, vítima de um desabamento numa casa de praia em Taíba, litoral cearense.
O telhado do último andar onde a jovem dormia em uma rede desabou por volta das 7h30. De acordo com os bombeiros, uma coluna atingiu a cabeça da adolescente, que já chegou morta ao posto de saúde local.
A casa em Taíba, praia que fica no município de São Gonçalo do Amarante, havia sido alugada dois meses antes do feriado por um grupo de amigos de Quixadá. “Os meninos quando chegaram à casa não perceberam, pela falta de experiência deles, as condições da casa, as rachaduras, as coisas. Mas eles olharam mais a localização. É uma casa vizinho à praça”, afirmou o advogado Weslen Nobre, que estava no local.
De acordo com o então presidente do Crea, Victor Frota, tratava-se de um imóvel mal construído, mal conservado e cheio de fissuras. “Foi feito um pavimento superior com uma coluna central sem estar engastado na lage. Quando armaram a rede, o pilar, pelo fato de não estar engastado na lage, escorregou e provocou todo o desmoronamento do telhado”, explicou ele na época.
A morte da adolescente produziu muita comoção em Quixadá e ela é lembrada com carinho por amigos e familiares. Nesta semana, internautas de Quixadá expressaram saudades e muita emoção nas redes sociais. Renata Lima, por exemplo, externou assim seus sentimentos: “A falta de alguém que amamos nunca passa. O lugar que essa pessoa ocupa no seu coração nunca será preenchido. Minha princesa, quanta saudade. Quanta falta você me faz. O tempo passa, milhares de coisas acontecem em minha vida, mas nada, nada te apaga de mim. Você foi embora, mas continua morando no meu coração. Te amo pra sempre!”
Lembrete importante
Embora aspectos que favoreçam a folia devam ser levados em consideração, os organizadores de viagens semelhantes, na época do carnaval de 2014, devem lembrar do que aconteceu com Emanuele Saraiva e dar atenção, principalmente, às questões de segurança. Casas de praia inseguras, sem a menor possibilidade de uso, encontram-se aos montes pelo litoral do Ceará. É preciso verificar bem o estado em que cada imóvel se encontra.
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