Os atentados contra emissoras de rádio da cidade de Quixadá entraram na pauta desta quarta-feira, dia 13, da Assembleia Legislativa.
O deputado Ronaldo Martins (PRB) puxou o debate e chamou a atenção para a violência que tirou do ar as rádios AM 970 e FM 105.9 que fazem parte do Sistema Monólitos de Rádio.
Martins definiu o atentado como afronta à liberdade de expressão e questionou: “Ficamos pensando qual será o próximo passo? Vão explodir as emissoras, jornais, carros dos jornalistas?”.
Os atos de violência, segundo o parlamentar, não foram de vandalismo, mas terrorismo. Segundo ele, é preciso saber quem está por trás dos atentados. As deputadas Mirian Sobreira (PSB) e Rachel Marques (PT) também condenaram os ataques.
Ronaldo Martins propôs que a Comissão de Defesa Social da Assembleia Legislativa acompanhe o processo de investigação para dar uma resposta sobre a questão à sociedade.
O deputado do PRB solicitou ainda que a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Federal se empenhem, ao máximo, para encontrar e punir os responsáveis. O secretário de Segurança Pública, Francisco Bezerra, visitou, nesta quarta-feira, a cidade de Quixadá.
Fonte: Ceará Agora
Apresento meu profundo sentimento de solidariedade ao Grupo Monólitos pelo triste fato ocorrido. A emissora pioneira de Quixadá, que tanto serviu a nossa gente, sendo a voz dos que não podem ou têm medo de falar. Parabéns ao Sr. Everardo Filho pela coragem e sua família pelo bem que tem feito ao povo de Quixadá. É preciso analisar este fato com muita sensatez, mas também com indignação. Se estes atos criminosos foram encomendados pelo Deputado Osmar Baquit ou seu sobrinho Pedro, eu não quero acreditar, pois os mesmos não têm histórico de ações violentas no trato da política. Porém, se constatada a culpabilidade trata-se de um perigo para a sociedade quixadaense pois não podemos conceber que nossos líderes políticos se envolvam em atos reprováveis desta natureza que remotam o tempo da truculência, da covardia e da vergonha da vida pública brasileira, que foi a ditadura militar. Quero não acreditar que eles não fizeram isto, pois para mim será uma grande decepção, já que pesa nos seus ombros a honra de uma família de tradição e respeitada em todo Ceará, que é a família Baquit.