Uma forma diferente de transportar cocaína foi descoberta nesta terça-feira por agentes da Delegacia da Polícia Federal de Juazeiro do Norte.
Eles desconfiaram que poderia haver mais drogas pertencentes as duas mulheres presas na rodoviária de Mombaça e retornaram ontem àquele município. Elizângela Varela de Oliveira, de 30, residente em Cabo Verde (África) e Lucélia Maria da Silva, de 28 anos, que mora em Frutuoso Gomes (RN) continuam recolhidas à cadeia pública de Juazeiro.
Anteontem, os “federais” encontraram 1,5 Kg de cocaína no fundo falso de uma caixa repleta de palhetas que limpam para brisas de veículos. Quando retornaram a Mombaça, mantiveram contatos com a empresa de ônibus que as levariam à Fortaleza de onde seguiriam até Cabo Verde.
Na conversa, tomaram conhecimento sobre duas grandes malas que as mesmas haviam despachado para serem transportadas para a capital cearense.
Os agentes passaram a averiguar as embalagens contendo vários sacos com botões grandes para vestidos e linhas. O problema é que, dentro de cada botão, havia aproximadamente dois gramas de cocaína.
Quando as mercadorias com a droga foram trazidas para a Delegacia da PF de Juazeiro, entrou em cena o trabalho do perito Weder Júnior Oliveira. Ele fez o teste preliminar para constatar se realmente era cocaína o que acabou atestando a fim de assegurar o flagrante contra as duas mulheres.
Na cadeia pública as mulheres continuaram negando que tivessem conhecimento sobre a existência de drogas em meio as mercadorias que estavam transportando. Elizângela e Lucélia, que vieram de São Paulo, estão sendo acusada do envolvimento com o tráfico internacional de drogas.
Com informações do Site Miséria