Os policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) encontraram um cenário desalentador quando entraram no gabinete da prefeitura de Choró, onde Francisco Roberto Oliveira, 46 anos, manteve o vice-prefeito Sidney Cavalcante refém por cerca de duas horas.
O corpo do vice-prefeito estava crivado de bala, caído sobre uma poça de sangue. No canto da sala, atrás da mesa de trabalho do prefeito, o assassino agonizava após ter atirado contra a própria cabeça, no rosto.
Informações do 9º BPM apontam que 15 perfurações a bala foram encontradas no corpo de Sidney Cavalcante. As capsulas encontradas no local são de um revólver calibre 38. Na arma usada pelo assassino ainda havia dois cartuchos intactos. A PM não divulgou se o assassino estava com mais de uma arma.
No caso de cada perfuração equivaler a um disparo isolado, o atirador pode ter recarregado a arma pelo menos uma vez, o que demonstraria planejamento e “sangue frio” de sua parte.
No último sábado, o atirador já havia tirado a vida da esposa e escondido o corpo num freezer, dentro de um apartamento em Fortaleza, no Bairro Parangaba, onde ele vendia queijos.
O crime teria sido passional, motivado por ciúmes de um caso que supostamente era mantido entre a mulher do assassino e o vice-prefeito de Choró.
A execução de Sidney chocou a população de Choró e de todo o Sertão Central e ganhou rápida repercussão em toda a mídia estadual.