Superlua. (Foto: Gean Lima.)
Neste domingo, 27, não foram poucas as pessoas, inclusive em Quixadá, que pararam para assistir dois fenômenos simultâneos: o eclipse lunar total e a superlua. A coincidência é rara, ocorrendo apenas uma vez a cada 30 anos. Para alguns, esta foi, talvez, a última oportunidade na vida para assistir o espetáculo.
A superlua acontece porque a lua tem uma órbita elíptica (achatada) e, neste domingo, ela atingiu o seu ponto mais próximo do planeta Terra, tornando-se, assim, visivelmente maior.
Dias atrás, jornais e sites especializados chamavam atenção para o fenômeno e convidavam as pessoas a assisti-lo, indicando, inclusive, a hora exata em que ele se tornaria visível em cada região.
Como isto é possível? Como os astrônomos podem determinar com tanta precisão a ocorrência destes fenômenos? Simplesmente porque o universo segue um padrão cronométrico de eventos inigualável.
É por este motivo, aliás, que é possível organizar períodos de tempo em dias, meses e anos, tudo com base no movimento regular de extrema precisão dos corpos celestes.
Esta precisa regulagem de tempo do mundo físico pode ser vista também em escala microscópica. Pense, por exemplo, nos átomos. Ele vibram num ritmo constante e uniforme. Relógios que são regulados por vibrações atômicas tem uma variação de apenas um segundo num período de 80 milhões de anos! Isto é, deveras, impressionante!
CRONOMETRIA PERFEITA E REVELADORA
Com base na perfeita cronometria seguida pelos corpos celestes, os astrônomos são capazes de revelar, sem maiores dificuldades, a data exata, incluindo a hora, da ocorrência dos próximos eclipses lunares nos próximos 10 séculos, e ainda mais! Isto não é incrível?
Agora, se você estivesse caminhando pela rua da casa onde você mora e, por acaso, encontrasse um relógio, quais as chances de você imaginar que ninguém o perdeu ou deixou ali, mas que as diversas partes dele se juntaram sozinhas com o passar do tempo e acabaram, eventualmente, formando um objeto capaz de marcar com certa exatidão períodos temporais? Quais as chances de você supor que o relógio encontrado na rua se construiu sozinho? Bem poucas, não é?
Uma coisa, no entanto, é certa: um relógio, por mais simples que seja, demanda uma boa medida de inteligência para ser projetado. É aceito que o primeiro relógio de bolso, por exemplo, foi construído pelo alemão Peter Henlein, na cidade de Nuremberg.
Já o primeiro relógio de pulso conhecido foi feito em cerca de 1814 pelo relojoeiro Abraham Louis Breguet, por encomenda de Carolina Murat, princesa de Nápoles e irmã de Napoleão Bonaparte.
Muitos séculos antes, porém, diferentes civilizações, em diferentes regiões da terra, usaram instrumentos e métodos variados para medir intervalos de tempo. Todos estes inventores de instrumentos e métodos de medir o tempo merecem, com certeza, a nossa admiração e reconhecimento.
Independente de quais sejam as nossas convicções em relação a existência, ou não, de um Deus responsável pela criação do mundo, não deverá ser muito difícil, ao contemplarmos a impressionante exatidão cronométrica seguida pelos corpos celestes, reconhecer que, não apenas uma boa medida, mas a suprema medida de inteligência foi certamente necessária para a confecção do projeto – e a execução deste -, que deu origem ao universo.
Como reagiriam Leonardo Da Vinci, Rembrandt ou Van Gogh se um crítico arrogante chamasse as suas obras de mero acidente num ateliê? Similarmente, supondo a sua existência, haveria afronta maior ao Criador do Universo do que atribuir a sua inalcançável arte ao mero acaso?
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Por Gooldemberg Saraiva / Contato: (88) 9 9972-5179 – bergsaraiva@gmail.com
- Desconheço lugar que retrate a vida de maneira tão falsa quanto as redes sociais
- Aceitar o fenômeno da mutabilidade e ser feliz assim mesmo, é o que temos para hoje
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Tem sempre um cavalo falado que não acredita em nada não acredita nem mesmo que existe
Inclusive, o maior físico da atualidade Stephen Hawking relata: “Eles garantem que é perfeitamente justificável, fisicamente, que o universo possa ter partido a partir de um estado onde nada existia, ou seja, do zero. Devido a leis como a gravidade, conforme explicam eles, podemos inferir que o universo é capaz de regular seus mecanismos sozinho.”
O problema de seu texto é que ele é fraco. O universo na verdade é um caos, milhões de estrelas morrem e nascem todos os dias em grande explosões de super novas, apenas para citar um evento. Você indaga que o fato do cosmo está aí, e funcionar, é um prova da existência de Deus. Embasamento muito fraco e falho. E outra, a esmagadora parte dos físicos do mundo são Ateus, inclusive os que estudam o nosso cosmo. Não estou atacando, respeito seu ponto de vista, mas o fundamento que se embasa é fraco.
“Contemplar tais coisas perturba os cosmologistas, porque parece que tais condições determinadas e precisas dificilmente poderiam ter surgido por acaso.” (Revista Sciense News, O Universo: Caótico ou Biosseletivo?, de Dietrick E. Thonsen.) Tiago, não estou dizendo que a entropia parou de exercer sua influência. Estou afirmando – e não sou apenas eu que o faço, são físicos em todo o mundo, que há sim uma incrível medida de ordem até mesmo nos aspectos mais caóticos do universo.
Precisão cronométrica? A precisão é nossa. Nós a inferimos. O fenômeno simplesmente acontece. E não pense que o Universo funciona direitinho como um relógio, pois na verdade é um caos. Vá estudar um pouco sobre o Universo.