Decepções recentes vividas pelo eleitorado quixadaense – especialmente quanto à prefeitura – estão induzindo boa parte deles a reflexões saudáveis e potencialmente produtivas.
Ao que parece, o eleitor não quer voltar ao tempo em que, com alardeio e pomposas festas de inauguração, tão somente o básico lhe era oferecido pelo poder público. Mas também não quer continuar sem o básico e sem nada, como avaliam ser atualmente o caso.
Como lição aprendida a muito custo, o eleitor quixadaense hoje sabe que não deve se comportar com a política da mesma forma como se comporta, por exemplo, em campeonatos de futebol, apenas com muita torcida, muita paixão e bagunça e pouca ou nenhuma reflexão e observação.
Após adquirir dolorosas cicatrizes, a reflexão profunda e demorada sobre as opções de que dispõe, sobressai-se para o eleitor quixadaense como uma necessidade autoimposta pelo recente aprendizado. De fato, o eleitor não precisa de modo algum se sentir obrigado, pressionado ou convencido de que não há o que fazer para evitar retornar ao básico, antes, observar o cenário parece primordial dois anos depois da decepção de 2012.
Como sugestão respeitosa, analise o que aconteceu no ano passado e o que vem acontecendo agora em relação ao curso de medicina.
Em 2014, em plena campanha eleitoral, o então candidato do PT, Camilo Santana, subiu em palanque e prometeu que os quixadaenses teriam nele o governador mais empenhado na luta pela instalação do curso de medicina neste município do Sertão Central. Sete meses depois da promessa, o que se vê? O petista não apenas não moveu uma única palha a favor da reivindicação de Quixadá, como nem sequer recebeu a comitiva que foi ao seu gabinete para tratar do assunto. Coube a um subalterno fazer sala para os quixadaenses.
Em contrapartida, o candidato do PMDB, que venceu o primeiro turno em Quixadá, mas não o segundo, o Senador Eunício Oliveira, é quem tem dado enorme força aos quixadaenses. Recebeu em Brasília, por duas vezes, a comitiva que foi lutar pelo curso de medicina. Encaminhou em nome da liderança do PMDB todas as reivindicações de Quixadá aos Ministérios da Educação e da Saúde. Juntou forças com o também Senador Tasso Jereissati e vários Deputados Federais e fez soar sua voz em defesa dos interesses de Quixadá.
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O caso parece ser o de observar que o que prometeu não fez e o que não prometeu está fazendo e, a partir daí, tentar extrair alguma lição proveitosa. Verdade seja dita: a ausência de Camilo, que foi quem mais prometeu lutar pelo curso em Quixadá, é tão sentida que chega a produzir sentimentos de constrangimento até naqueles que estiveram no palanque com ele, fazendo as vezes de fiador da palavra alheia, e que agora almejam oferecer o mínimo de correção ao cenário colocando-se na luta junto aos demais.
De tudo isso, ao menos mais experiente o eleitor fica. Se aplicará as lições aprendidas nos próximos pleitos, aí já está além da alçada de qualquer conjectura. Só o tempo dirá.
ESTOU A PROCURA DE ALGUM GRANDE FEITO DE ALGUM PETISTA DE ALTO COTURNO, QUE REALMENTE FACA A DIFERENCA ENTRE A PROPAGANDA ENGANOSA E O REAL BENEFICIO DURADOURO PARA A POPULACAO NECESSITADA ??, AGORA FAZER FESTA PARA INAUGURAR
ATE PEDRA FUNDAMENTAL, ISTO SAO ESPECIALISTAS. NESTE CASO ESPECIAL, O CURSO DE MEDICINA, QUE VIRA OU NAO PARA QUIXADA, DE ONDE MENOS SE ESPERAVA, O APOIO VEIO. ATE PARECE E ACREDITO NISTO, ALGUNS SAUDOSOS DO PODER MUNICIPAL, ESTAO COMO URUBUS A ESPERA DA CARNICA; FEDENDO JA ESTA, NAO DEIXAREMOS MORRER. SE BOM ESTAVA, ENTAO PORQUE ELEGEMOS UM CANDIDATO, QUE, ATUALMENTE NAO SE ENTREGA A NENHUM GRUPO POLITICO ?? SERA POR ISTO , TANTA CAMPANHA CONTRA JOAO HUDSON ??.